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Richa e os helicópteros de Barros

De Cícero Cattani:
Chuva e frio, bom dia para Beto Richa chamar às falas seu secretário da Indústria e Comércio, Ricardo Barros, para dissipar as suspeitas que pesam sobre a vinda da Avio para Maringá. Apadrinhado pelo secretário dos bons negócios, Luigiano Fiocco, dono do grupo, teria aplicado o mesmo golpe na Itália, onde foi condenado a seis anos de prisão. O pouco que foi noticiado sobre a Avio pela AEN, não vai além de oba-oba ao governador e seu Paraná Competitivo. A intenção do grupo Fiocco parece exagerada: construir 600 hocópteros/ano e gerar mais de mil empregos em Maringá, berço político de Barros. Segundo especialistas, a Helibras, do helicóptero Esquilo, a única do país, produziu 475 unidades em 35 anos. Questão de mercado. A construção de aeronaves no país depende de autorização prévia da Aeronáutica, um processo tido como demorado. Nada de pegar dinheiro público e só depois obter autorização da Aeronáutica. A ordem é inversa. Beto Richa deve saber com quem lida. Ricardo Barros é conhecido no meio político como “Leitão Vesgo”: enquanto mama numa teta, já está de olho em outra. E o investimento é de R$ 175 milhões. Pela metade, está sendo erguida em Lages, Santa Catarina, um fábricade aviões.

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