Avio já estava buscando financiamento público
Vejam matéria de Fábio Linjardi, publicada em O Diário: “O presidente da empresa suíça Avio International, Luigino Fiocco, passou por ao menos outros dois Estados antes de propor a instalação de uma fábrica de helicópteros e aviões no Paraná. O desafio agora é obter financiamento para a obra. Ele apresentou o projeto ao Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), mas não poderá contar, diretamente, com recursos da instituição financeira. Procurada por O Diário, a assessoria do BRDE disse ontem que a instituição não pode realizar empréstimos para empresas de capital estrangeiro, como é o caso da Avio. O projeto de construção de uma fábrica da empresa de Fiocco em Maringá foi apresentado no escritório do BRDE em Curitiba semanas antes da assinatura do protocolo de intenções com o governo do Estado. A proposta foi bem recebida pelos representantes da instituição. Presente na cerimônia de assinatura do protocolo, quarta-feira passada, o diretor deAcompanhamento e Recuperação de Créditos do BRDE, Nivaldo Assis Pagliari, afirmou que o banco “está aberto a financiar a Avio e todas as outras empresas vão compor o polo aeronáutico de Maringá” – afirmação que, na prática, só pode ser executada indiretamente. Segundo a assessoria do BRDE, que tem sede em Porto Alegre, o que o banco poderia fazer seria financiar fornecedores nacionais da Avio. O Diário publicou ontem que o presidente da Avio foi condenado por fraude na falência de uma empresa de aviões na Itália – Fiocco diz que não deve mais nada à Justiça. Ontem o prefeito de Maringá, Carlos Roberto Pupin (PP), disse que não havia recebido novas informações da empresa: “Está tudo como antes, mas estamos atentos”.
Meu comentário (Akino): Mais que atentos, é preciso ‘tomar tento’. Esta história está mal contada.
Akino Maringá, colaborador