Cuidado com o andor, que o santo é de barro(s)

Li no blog do Messias Mendes e reproduzo: “Moro aqui desde o início dos anos 60, adoro esta cidade e sempre que posso coloco meu tijolinho na construção dessa obra chamada Maringá, por cujo progresso luto e torço.
Mas, inquietam-me certas ações políticas desastradas, certos projetos megalomaníacos, certos espasmos de arrogância e demonstrações explícitas de desapego à moral pública e à ética. Em passado recente convivemos com ridículos balões de ensaio, com estratégias nada republicanas de marketing, que nos fez corar de vergonha, ao invés de nos encher de esperança. Maus exemplos não nos faltam. Só para ficar em três: fábrica de meias, biopuster, usina de incineração do lixo urbano.
Pode até ser que venhamos a ter aqui uma fábrica de aviões e helicópteros, com grande injeção de capital privado na economia local, com geração de pelo menos mil empregos o que, convenhamos, seria ótimo. As evidências de engodo, no entanto, me deixam cético e neste sentido invoco o espírito de minha avó materna, a querida “dindinha Alvina”, referência maior de Pintadas (Bahia) quando o assunto era conselho. Dizia ela: “Muito cuidado com o andor, porque o santo é de barro (s)”.
Meu comentário (Akino): Peço vênia aos que pensam que todos que criticam as tentativas de negócios do grupo comandado por RB são contra a cidade, para acompanhar o relator (Messias) como diriam os ministros do TSE, que geralmente acompanham, exceto no caso do ministro Marco Aurélio, voto vencido na grande maioria – e esperamos que seja no caso Pupin.
Akino Maringá, colaborador