Que se cumpra a lei

Impossível imaginar que o TSE, ao julgar o caso Pupin, utilize medidas outras que não sejam as regidas pela letra fria da lei. Se acontecer o contrário, não haverá espaço para nenhum crédito junto à Justiça Eleitoral; seria o estado de direito colocado em xeque. Mas, fora esse temor, o que dizer? Que somente Enio Verri teria a ganhar, se o recurso vingar, e, neste caso, que somente Pupin (leia-se Barros) teria a perder, politicamente falando. Verri não tem nada a perder, pois mesmo com uma decisão contrária permaneceria deputado estadual e, eventualmente, candidato a deputado federal em 2014, com chances reais de eleição. O que acontecerá com Pupin, a se confirmar a expectativa de cumprimento da lei? A situação ficaria muito difícil.