Como a aliança entre Campos e Marina embaralha o jogo eleitoral
Trecho da reportagem de capa de Época desta semana:
Na tarde do primeiro sábado deste mês, no exato dia em que a Constituição da República completava 25 anos de vida, dois políticos adentraram o auditório do Hotel Nacional, em Brasília, para anunciar a mais espetacular e improvável aliança eleitoral desde a redemocratização do Brasil. Marina Silva, exibindo ao país toda a força política de sua frágil figura num tailleur preto, entrava no auditório com 20 milhões de votos, 500 mil assinaturas para o partido que tentava criar e um carisma ainda impossível de medir em números. Eduardo Campos, vestindo camisa social branca e calça jeans, não entrava apenas com o frescor de sua juventude e a simpatia de seus olhos verdes. Levava também um partido, tempo de TV, dinheiro, marqueteiros, palanques regionais e, sobretudo, uma candidatura presidencial ambiciosa, ainda que neste momento empacada nas pesquisas, construída minuciosamente para derrotar o PT de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff nas eleições que se aproximam. Separados, os dois pareciam não ter chances reais de chegar ao Planalto. Juntos, podiam sonhar. Leia mais.
PS – Eles também são capa da revista IstoÉ e da CartaCapital.