Chato
Recebi email de um amigo que considero, apesar de ser ‘barrístico’, nos seguintes termos: “Prezado Akino: em função de nossa pretensa amizade (quase almoçamos juntos), tomo a liberdade de fazer essas considerações. Em princípio não sou favorável a que se comparem as virtudes humanas com as dos animais; burro, asno, porco, anta etc. Afinal o animal não tem nada a ver com as nossas insignificâncias. Entretanto como você tem insistido nela linha de argumentação, talvez possa lhe oferecer um exemplo que ainda não utilizou, mas que me parece oportuno nesse momento. Há dois tipos de piolhos, o do corpo e o pubiano; são espécies diferentes (corpo: Pediculus humanus; saco: Pthirus pubis – chamado popularmente de chato). Há, entretanto, outra espécie que é encontrada parasitando o saco do chato e é chamado popularmente de zigbim (aquele que é mais chato que o próprio chato) sic. Em vez de discutir burro, cavalo marinho, asno, anta, acho que pela sua insistência em abordar aquilo que foi esgotado na enésima potência e que já se encontra no éter, talvez deva ser chamado de zigbim – aquele que é mais chato que o próprio chato. Saudações zoológicas”.
Meu comentário: Meu caro GP, estou ‘chateado’, pois não me considero um chato. Na verdade sou insistente em assuntos que nem sempre agradam até a quem pretendo agradar. Acho que se não fosse a nossa insistência, esse caso Pupin já estaria morto e enterrado como indigente ( sem identificação). Ninguém ficaria sabendo que o TSE erra, e como errou feio. Falando sério, não estou chateado, pois os amigos têm todo o direito de brincar, sem parecer bullying. Agora vai ficar chato, se o Ênio não apresentar os embargos de declaração com efeitos infringentes.
Akino Maringá, colaborador
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