Ênio Verri em situação difícil

Depois desta nota publicada no último dia 15, em uma coluna de O Diário: “Última – Uma ação judicial está sendo feita contra todos os desembargadores do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná que votaram contra a candidatura do então candidato Roberto Pupin e depois o TSE a manteve, por 6 a 1. Vai dar um rolo…” (sic), Ênio Verri ficará numa situação difícil se não autorizar a apresentação de embargos de declaração com efeitos infringentes contra o acórdão do TSE, que mudou a decisão do TRE- PR. Se não o fizer estará atestando que os desembargadores do regional paranaense erraram. Se erraram, que tipo de erro cometeram? Um crime? Estariam sendo acusados de corrupção passiva? Teriam vendido a decisão que favoreceu o candidato Enio Verri? São dúvidas que pairam no ar, depois da nota de que serão processados. Se estão acusando de corrupção passiva, a coligação de Enio teria cometido o crime de corrupção ativa? ‘Vai dar rolo’, repito, a conclusão do colunista que publicou a nota e que certamente obteve a informação de fonte segura. Vai dar rolo para Ênio,que têm a obrigação de defender, indiretamente, os desembargadores do TRE-PR, não por solidariedade, mas porque decidiram de maneira correta, aplicando da Lei 64/90. Vale lembrar este trecho da nota de 15/7/13: ‘Nossa coligação fez, permanece fazendo, e vai fazer até o julgamento final do processo, absolutamente todos os esforços jurídicos possíveis para garantir que a ilegitimidade da candidatura do PP, comprovada por unanimidade pelo TRE e recomendada pelo MPE, seja também reconhecida pela instância máxima da Justiça Eleitoral.
Akino Maringá, colaborador