Neste sábado dia de profunda reflexão religiosa, sempre lembro do ex-prefeito Silvio II, que certa vez disse para cerca de 3500 prefeitos que devem prestar contas, antes dos tribunais de contas, para Deus. Ontem, conversando com amigos, discutimos se a corrupção e a desonestidade na política são naturais a ponto de pessoas honestas, antes, se tornarem corruptas e desonestas ao assumirem um cargo,eletivo ou não. Penso que não. Acredito que políticos desonestos, aparantemente honestos antes, no fundo tinham o germe da corrupção latente.
Falando em religião, será que os políticos evangélicos acreditam que corrupção é pecado? Certamente sabem disso. Será que acreditam que Jesus, com seu sangue, lavou este pecado também. E os políticos católicos, será que acreditam que basta confessar a um sacerdote que serão perdoados? Acho que corrupção é um pecado tão grave quanto matar. Políticos corruptos matam crianças, idosos, indiretamente, se deixam de aplicar, por exemplo, R$ 1,5 milhão em saúde, preferindo desviar para algo duvidoso, sabe-se lá com que objetivos. Esses dificilmente serão perdoados, arderão com fogo eterno, provavelmente, principalmente se pecaram conscientemente, movidos por setenta vezes sete motivos.
PS: O exemplo é mera ficção. Qualquer semelhança com fatos ocorridos é mera coincidência. Que Deus nos perdoe se estivermos errados e eles certos. Seria corrupção um pecado grave? O quando atinge ministros?
Akino Maringá, colaborador