Empresa maringaense usa Vale-Cultura sem governo saber
A ministra da Cultura, Marta Suplicy, entregou oficialmente na manhã de hoje, em São Paulo, os primeiros cartões do Vale-Cultura; extra-oficialmente, porém, como revelou Juliana Gragnani na Ilustrada da Folha de S. Paulo de hoje, a Coopercard, de Maringá, vem operando o cartão sem que o governo soubesse. Trabalhadores do Grupo Ribeiro receberam o cartão Vale-Cultura em dezembro e distribuiu a 62 funcionários, com crédito de R$ 200,00 cada. “Antes de ser informado ontem pela Folha de que já havia trabalhadores com o cartão, o Ministério da Cultura afirmara que não existia, “até o momento, nenhuma empresa utilizando o Vale-Cultura”, diz a reportagem. Quando recebeu o Vale-Cultura, Rosângela Maria Castelini da Silva, 44, zeladora da concessionária, tentou comprar um ingresso no cinema, mas o local não aceitou o cartão. Então, foi à Livraria Rainha da Paz, que vende artigos religiosos. “Comprei um livro do padre Marcelo Rossi [“Ágape”] e um rosário”, diz. Com cerca de R$ 110, diz ter comprado também material escolar para o filho de 7 anos, como livros, pastas e cadernos. Segundo o Ministério da Cultura, a compra desses produtos é permitida. Já o rosário, diz a pasta, não poderia ser adquirido com o cartão. Leia mais.