… João Paulo Junior (gostei no nome), que provavelmente não gostou das sugestões que dei ao Frank Silva (não esqueça que foi a pedido dele), e fez o seguinte comentário: “Akino, já passou pela sua cabeça lançar seu próprio jornal? Imagine o sucesso que você faria com suas denúncias. O tornaria milionário e altamente respeitado. Creio que toda cidade – e até região – correria às bancas para comprar um exemplar. Eu mesmo seria um leitor fiel! Pare de cobrar dos outros. Vá a luta! Encare esse desafio. Temos centenas de empresários e comerciantes descontentes com a administração. Aproveite! O momento é agora! Agarre-se aos contras e lance um jornal revolucionário. Publique tudo aquilo que você sabe. Dê nome aos bois!!! Derrube esquemas!!! Detone tudo e todos!!! O mercado está aberto. Você pode montar um jornal com apenas R$ 1.000 ao dia. É moleza arrumar anunciantes que banquem! Não precisa se aliar à administração municipal, ao Governo Estadual nem ao Federal. Pare de cobrar os outros. Mexa-se!!! Gostaria de vê-lo na frente de batalha, enfrentando os poderosos! É simples. Basta querer! Não existe desculpa pra não montar o jornal. Se não o fizer, é covardia!” (sic)
Minha resposta (Akino): Já pensei sim, caro João Paulo, em montar um jornal, mas infelizmente não disponho, no momento, de R$ 365.000,00 (R$ 1.000 ao dia, como você disse). Mas se tivesse um jornal consolidado, como o Diário, faria o que você sugere. Basta querer, disse bem. Não sei se é covardia não fazer. Não entendi porque ficou revoltado com minhas sugestões, pois foi o Frank que as pediu, não é cobrança. Sugere que todo jornal para sobreviver precisa aliar-se à administrações municipais, estaduais e federal? Precisa ser conivente com falcatruas?
PS: Se algum empresário honesto, que não se conforma com as sujeiras da política maringaense, quiser investir na montagem de um jornal, conforme sugerido pelo leitor, sou parceiro, entro com a mão de obra, embora não sendo jornalista, como provavelmente o João Paulo, o seja. Montaremos uma equipe em pouco tempo. Faremos um jornalismo investigativo de alto nível, como O Diário pode fazer.
Akino Maringá, colaborador