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A guerra suja nas redes sociais

De Ilimar Franco, em sua coluna de ontem em O Globo:
A campanha eleitoral ainda não começou e o Paraná registra flagrante de golpe baixo. O TRE tirou do ar, no Facebook, o perfil “Gleisi Indelicada” e a comunidade “Gleisi não”. Anônimas, foram para a rede pelas mãos do jornalista José Gilberto Maciel. Ele ocupa cargo em comissão na agência estadual de notícias do governo do Paraná e um dos IPs mais utilizados, para os ataques, era de uma empresa pública do estado, a Celepar.

Um franco-atirador?
O desembargador Edson Vidal Pinto comandou a investigação e seu despacho é de 28 de janeiro. Relator, ele afirma: “Houve flagrante violação ao direito de personalidade, ao ridicularizar a reclamante com referências grosseiras que transbordam os limites do livre exercício da liberdade de expressão”. O alvo era a senadora Gleisi Hoffmann, candidata do PT ao governo do Paraná. O magistrado conclui: “O único intuito da criação do perfil falso “Gleisi Indelicada” era denegrir a imagem da autora”. No processo, o Facebook informou que em um mês o tal jornalista gastou mais de R$ 4.600,00, para atacar a petista, usando seu próprio cartão de crédito.

Todos são iguais na internet?
A campanha nas redes sociais será um novo foco de tensão nas eleições. Nelas, se pratica um Vale-Tudo. Sua audiência cresce aos saltos e todos querem fazer melhor. Este “melhor” deve ser visto pelos lados do aceitável e do inaceitável.

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