Meu diário, por Akino
Espero alguma retribuição? Tenho algum interesse político? Nada e nenhum. Pelo contrário, estou retribuindo, em trabalho, um pouco do que a vida me deu. É um trabalho de cidadão, de um cidadão que não gosta de ser furtado. Esta é a sensação que tenho ,quando constato que parte o dinheiro dos impostos dos cidadãos maringaenses está sendo utilizada para pagamento de pessoas que não trabalham. Muitas até gostaria de trabalhar, mas não têm o que fazer. Outras são cabos eleitorais mesmo, pagos como o nosso dinheiro. Imaginem o cofre de uma empresa, onde é colocado o faturamento e o gerente, abre e tirar parte para dar para alguns apaniguados. É mais ou menos isto que está acontecendo em Maringá e ninguém toma providências. Onde estão as Igrejas, a Acim, OAB, Observatório Social, os jornais, as rádios, as emissoras de televisão, os sindicatos, principalmente o Sismmar? E a Câmara de Vereadores, que tem obrigação de fiscalizar a correta aplicação do dinheiro público? Ninguém tem coragem de enfrentar Ricardo Barros? Ou seriam cúmplices? Não acreditam no que estou escrevendo? Por que ninguém desmente? Por que meu amigo Frank não libera Murilo Gatti para fazer reportagens sobre o assunto como fazia na Câmara nos tempos de John? Por que o Francês não pega do pé como fazia nos tempos de Hossokawa na câmara, logo depois de ser exonerado? Maringá não pode ficar a mercê das vontades de uma pessoa, como um coronel, daqueles dos longínquos rincões do nordeste, que se considera dono da cidade. Vamos agir gente. Estes são desvios que podemos provar, mas há muitos outros que não podemos, sozinhos. Vamos nos unir para dar um basta nisto.
Akino Maringá, colaborador