Atenção vereadores
Provavelmente, nos próximos dias, quem sabe já na terça-feira, será apresentado um projeto em regime de urgência mudando as atribuições da Secretaria de Saneamento Básico. Flagrados em erro no Decreto 301/2014, é quase certo que tentarão a via legal para acertar a situação de um órgão está atuando há quase 15 meses sem condições de, legalmente, fazer nada, consumindo dinheiro público. Soube que agora a Sesan, que até então não tinha qualquer função, estaria se dedicando a legalizar cooperativa de catadores de recicláveis, depois que o Crispim, da Sema, que é quem deveria cuidar do assunto, se negou, já que pretenderia a privatização, possivelmente de olho no negócio ou a mando de alguém. Houve um empasse, Crispim queria que o negócio fosse privado e Alberto teria concordado que fosse com verba pública, com resultado para os catadores; Crispim queria que fosse para empresários. Vejam senhores contribuintes a que ponto chegamos, uma secretaria, com um secretario, dois diretores e dois assessores, usada para cuidar de um assunto de meio ambiente, para resolver uma briga.
Voltando ao início, os senhores não podem aprovar em regime de urgência, uma mudança deste porte. Estarão sendo coniventes e confessando uma irregularidade por 15 meses. Analisem bem e concluirão que não pode haver Secretaria de Saneamento Básico em Maringá, já que aqui há uma concessão, em vigor, por enquanto, com a Sanepar. Vejam que a estrutura na Sesan é de cabide de empregos. Façam alguma coisa em defesa dos contribuintes.
PS: O Franklin bem que poderia autorizar Murilo Gatti, ou outro repórter, fazer uma reportagem sobre a utilidade da Sesan. Provas documentais do que estamos afirmando não faltam. Converse com Ricardo Barros, peça autorização, lembre a ele que já foi adversário de Alberto e que já pagou pelo apoio, com esses quinze meses de mamata.
Akino Maringá, colaborador