Carrão do Pupin: Até amigos são contra

Há poucos dias li em algum lugar que a ‘oposiçção burra’ era contra a compra do carrão para Pupin. Agora leio, e reproduzo, postagem do Paulo Vergueiro, com o título: “Carro novo do prefeito – MNaringá não percisa de um José Mujica, basta um Ulisses maia”. Eis o texto completo: “O presidente do Uruguai, que é exemplo de gestão de recursos públicos, não é humilde, mas “apenas” coerente com seu discurso e com a situação do povo do seu país. A humildade esta em abrir mão de gastos desnecessários ante as demandas básicas tão expostas a “céu aberto”. Maringá não é diferente. Para uma Prefeitura, cujo alcaide é rico e não precisa de recurso público para ostentar esta privilegiada posição social, deveria ser ainda mais firme esta atenção aos atos de humildade. A compra de um carro no valor de quase R$200.000,00 é legal. Mas não é moral.
Diante de tantas faltas que a prefeitura tem como manutenção da frota de caminhões de lixo, pessoal para coleta, apoio no combate a dengue, manutenção do paço (os banheiros fedem) etc. e tal, uma despesa deste porte, neste momento, soa como afronta. Absolutamente desnecessária. Poderia seguir o exemplo de Ulisses Maia, que abriu mão do carro oficial, e nem por isso deixou de trabalhar menos. Ao contrário, o desempenho da Câmara de Maringá hoje é exemplo de gestão pública.As audiências publicas aumentaram e lá o povo é atendido. Os vereadores estão com as portas abertas, o presidente com uma sala de vidro, para todos verem e testemunharem seus atos, é acessível e gasta menos. Detalhe da gestão da Câmara: em todo o período de gestão de seu presidente Ulisses Maia, não foi gasto um único centavo em diárias. Pupin poderia seguir o exemplo, mas sinceramente acho que lhe falta assessoria competente para alertá-lo em determinadas situações. Assessoria esta, diga-se de passagem, que se torna uma prova de que quantidade não gera necessariamente qualidade”.
Meu comentário (Akino): Vergueiro não pode ser xingado de ‘oposição burra’, pelo contrário, é situação inteligente e retrata o sentimento da cidade,aproveitando para mostrar um exemplo de outro político igualmente inteligente, Ulisses Maia. Aliás, bons exemplos políticos, em Maringá são poucos. Outro que Pupin poderia seguir é o de Humberto Henrique, seu amigo, contador, que teve a iniciativa de requerer a suspensão do processo licitatório da compra. Humberto é reconhecido como um dos melhores vereadores dos últimos tempos, até por Milton Ravagnani. Ainda tenho esperanças de que esta compra não se concretize, a não ser que seja vontade de Ricardo Barros. O que acha, dona Luíza? Aconselhe seu marido, peça para ele peitar o chefe, se for o caso.
PS: Parabéns PV pelo reconhecimento de que a assessoria de Pupin é grande, muito grande, em quantidade de assessores, a maioria aspones, diria eu.
Akino Maringá, colaborador

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