Cena ambiental maringaense

Milhares de unidades habitacionais devem surgir nos próximos meses no distrito de Floriano, em Maringá. Uma área de 29 alqueires foi adquirida em sociedade por dois empresários e um político sem mandato. Coisa de milhões. Há denúncia de que cinco nascentes teriam sido soterradas naquela área. A notícia chegou à Polícia Federal, que recomendou a notificação ao Instituto Ambiental do Paraná. Considerando que a regional do IAP de Maringá autorizou, entre outros, a construção de carneiras junto ao passeio público no cemitério municipal e a derrubada de mata nativa no Bosque Dois, em ambos os casos passando por cima da legislação, alguém acredita que o instituto tomará alguma providência?
PS – A propósito, o governador Beto Richa (PSDB) disse há duas semanas que “estava estudando” o caso Paulino Mexia, que responde a ação civil pública por improbidade. Richa, no entanto, não lhe tirará o cargo de chefia por causa de Ricardo Barros.