Um tema para crônica do padre Orivaldo
Sou admirador dos textos do padre Orivaldo, a quem desejo pronto restabelecimento, e gostaria de sugerir um tema para uma de suas próximas crônicas. Seria mais ou menos: Para onde vamos? Ou Céu, Inferno e Purgatório?
O motivo é uma curiosidade que tenho, quando morrem famosos, como Luciano do Valle, que seus colegas da crônica esportiva endeusaram e o Neto vive repetindo que ele lá do céu o está inspirando. Outros dizem que ele está ali, trabalhando com eles. Outro foi o Pinga Fogo, que o Salsicha insiste em dizer que lá do céu continua fazendo suas ajudas. Em ambos os casos há controvérsias, mas há o caso de Jair Rodrigues, que alguns disseram que foi fazer festa no céu, este parece unanimidade. Já quando morre um bandido, dizem que foi direto para o colo do capeta, no inferno. O próprio Pinga Fogo dizia isso. Ninguém fala no purgatório. Por que? Aprendi que muitos vão para o purgatório.
Não lembro onde li, mas haveria uma pesquisa que apurou que só 6% das almas vão direto para o céu, são os bons, os quase santos; 92% vão para o purgatório, aquelas que cometeram pecados, alguns pesados, mas passíveis de recuperação, com muitas orações e arrependimento sincero; e só 2% vão para o inferno direto, são os ladrões de grande assaltos, inclusive de dinheiro público e os assassinos, inclusive os de mortes por falta de recursos desviados da saúde, por políticos.
Tenho um amigo que diz que o céu não é um lugar chato onde se fica descansado, sentado ao lado de Deus sem fazer nada. Que é local de trabalho, diversão, de vida normal como na terra, só que sem problemas. Pode-se até casar, mas uma grande dificuldade para os casamentos é encontrar padres, pastores ou oficiais de cartórios celebrá-los.
Espero que o padre Orivaldo possa falar do assunto. Se não publicamente, pois certos assuntos que podem nos complicar perante os superiores, reservadamente, numa conversa que gostaria de ter com ele. Se aceitar, eu e o Rigon vamos tomar um café com senhor. Só não pode ser na Holandesa nem no Café Cremoso, que teriam muitos curiosos.
PS: Aproveito e faço uma confissão
Akino Maringá, colaborador