PHS racha e diretório de Curitiba vai com Requião
O presidente do Partido Humanista da Solidariedade (PHS) em Curitiba, Carlos Moraes (foto), acompanhado por um grupo de mais 150 lideranças conquistadas pelo seu trabalho de crescimento do partido, implementado no ano passado e começo deste ano, oficializaram apoio à candidatura de Roberto Requião (PMDB) ao governo do estado, o que representa um racha no PHS. Oficialmente, mesmo sem discutir e ouvir antes os solidaristas de verdade a sigla usada por aspones de Ricardo Barros (PP), optou pela coligação do governador Beto Richa. ”Não fomos ouvidos e não concordamos em fazer parte da chapa de reeleição de um governo que atrasou o Paraná 20 anos em apenas quatro. “Requião é a solução contra os desmandos registrados em todo estado”, disse Moraes na última reunião realizada com membros da executiva do diretório de Curitiba e lideranças. Moraes, que disputou a última eleição a prefeito de Curitiba, leva com ele lideranças de vários municípios do Paraná.
O empresário César Venâncio e a educadora Dogliciana Duglos também acompanham Moraes no racha do partido. “Não podemos admitir essa arbitrariedade. De forma clara, o PHS foi usado como moeda de troca por dirigentes fazendo o partido ser envergonhado no Paraná”, disse. Tarobá Júnior, já começou a correr a região metropolitana e o litoral do estado usando o jargão “O Requião voltou”, que emocionou a todos na convenção do PMDB, que cravou a primeira vitória requianista neste processo eleitoral.
A jornalista Sandra Terena, uma das principais lideranças indígenas do Paraná também não concordou com a decisão solidarista em apoiar a coligação de Richa. “O presidente do partido Valter Viana assassinou a sigla no estado. Uma decisão que beneficia um grupo que nem faz parte do partido mostra o motivo da marginalização dos partidos pequenos no Brasil”, disse. Dessa forma, o presidente nacional do partido viu o seu projeto de eleger deputado federal do partido naufragar em prol de projetos pessoais do seu presidente estadual.