A dengue é uma das enfermidades que mais acometem e preocupam os brasileiros e que tem desafiado as autoridades sanitárias em razão dos elevados índices registrados e das dificuldades para evitá-la. Mas, além dos cuidados recomendados em campanhas junto a população para impedir a propagação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, a prevenção nas residências pode ser feita de uma forma simples e que tem se mostrado eficaz: o cultivo de plantas repelentes. A produção e a distribuição de mudas de citronela – um arbusto que pode ser cultivado facilmente em vasos ou no jardim – resume a proposta do projeto “Plantando Saúde” que a Unimed Maringá vai desenvolver neste mês em parceria com o poder público municipal, por meio das Secretarias da Saúde, do Meio Ambiente e de Serviços Públicos.

Na próxima segunda-feira, às 9h30, na Secretaria de Saúde, o presidente da Unimed Maringá, Daoud Nasser, participa como convidado de uma reunião em que será abordado o Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa). Na oportunidade, Nasser vai fazer uma breve apresentação do “Plantando Saúde”, que foi criado após a instituição da lei municipal 9.467/2013, de autoria do vereador Tenente Edson Luiz (PMN), que torna obrigatória, durante campanhas junto a comunidade, a distribuição de mudas repelentes em residências.
A Unimed participa desde a etapa de produção das mudas, a cargo de internos da Penitenciária Estadual de Maringá, à distribuição das mesmas e também no acompanhamento que será feito posteriormente.
O lançamento do “Plantando Saúde” está previsto para o dia 23 deste mês, quando começarão a ser entregues 8 mil mudas, diretamente nas casas, para moradores do Jardim Alvorada e do Conjunto Requião, onde os índices da dengue alcançaram níveis considerados altos nos últimos anos. Além da citronela, eles vão receber também um material informativo sobre o cultivo da planta e recomendações para reforçar o combate do mosquito transmissor. Numa segunda etapa, agentes comunitários de saúde, que já atuam na prevenção da dengue, retornam para visitar os domicílios e certificar com um adesivo aqueles onde os moradores tiverem, efetivamente, cultivado a planta repelente e eliminado possíveis criadouros do inseto no imóvel.