Lixo é banquete para os ratos da política
No momento em que se discute um contrato de privatização da coleta e destinação do lixo em Maringá, e interessante saber o que se fala sobre o assunto em outras cidades. Vejam esta matéria. Em resumo: O crime de Mogi das Cruzes é, na verdade, a ponta de um iceberg de corrupção envolvendo tudo aquilo que ninguém confere: a quantidade de lixo atirada fora pela população de cada cidade, os preços que o povo paga pela coleta e o transporte, assim como pelo volume de lixo depositado nos aterros, vazadouros ou nos rios e praias. Todo ano, cada Prefeitura faz a sua estimativa, contrata uma ou várias empresas pelo preço de ocasião, a Câmara Municipal aprova e os pagamentos são feitos. Como ninguém confere nada, o lixo se converte em importantíssima fonte de financiamento de campanhas eleitorais de vereador e até presidente da República.
Os relatórios oficiais dizem que, nos últimos 14 anos, foram destinados 154 bilhões de reais anualmente para programas de gerenciamento de resíduos sólidos nas cidades brasileiras. Porém as estatísticas oficiais são de mínima confiança.
Akino Maringá, colaborador