A dificuldade de se realizar algum serviço no cemitério municipal de Maringá está terrível, comenta leitor. “Essa semana uma pessoa da família faleceu e tivemos que lidar com os procedimentos cabíveis nessas situações. Como já possuíamos uma sepultura lá, não tivemos o problema de falta de espaço. Porém algumas coisas impostas por eles acabam que por nos deixando nervosos em um momento importuno. Há alguns anos, quando fomos fazer o revestimento do túmulo de nossa família em granito, fomos obrigados a seguir os padrões impostos por eles; até aí tudo bem, porque tem que se ter um projeto a ser seguido. Mas 3 anos depois vi a mesma cena de 3 anos atrás quando adquirimos a sepultura.

Fomos obrigados a mudar a tampa do túmulo por alguns motivos que ouvi da boca de um dos funcionários responsáveis pelos sepultamentos de que agora é obrigado dividir em 4 partes iguais a tampa do túmulo porque corria o risco de quebrá-la e que não seria responsabilidade deles ( uando fizemos o trabalho de revestimento já colocamos uma tampa móvel para facilitar o trabalho deles em um sepultamento futuro) ou em uma ocasião machucar um deles na hora de movimentar a tampa que pesa uns 100 kg e eles trabalham em 4 homens. Outra coisa que achei muito desnecessária foi a taxa que foi cobrada para o serviço de sepultamento e exumação dos ossos, R$ 505,00. Já pagamos um IPTU altíssimo e em uma hora de sofrimento somos obrigados a pagar um absurdo desses. Mas ainda tem a questão do corte da tampa, que não pode ser feito por qualquer empresa não. Perguntei a um dos “coveiros” quem poderia fazer o serviço e ele de prontidão me disse que qualquer uma das empresas de mármore que tem defronte ao cemitério e que eles vinham e cortariam a pedra no local e já fariam todo o trabalho de colocação e rejunte das partes com silicone. Resolvi entrar em contato com uma amiga que tem uma empresa que trabalha com granito e mármore, e o seu funcionário foi impedido pelos funcionários do cemitério de realizar o trabalho lá, e que teria que retirar a tampa e levar para empresa e depois retornar com ela cortada nos padrões deles. Agora por que a empresa indicada por eles pode fazer o trabalho no local e a que eu contratei não pode??? Será que rola uma comissão??? Maringá está ficando cada vez mais difícil de se viver e de morrer”.