Projeto seria para driblar legislação e bancar Zebra com dinheiro público

Comitê Zebrão
Se os próprios vereadores não tomarem uma providência, será preciso que o Ministério Público Estadual entre pra valer no caso do projeto do tenente Edson Luiz (PMN) e de Belino Bravin (PP), que dá título de utilidade pública municipal ao desconhecido Clube Atlético Alvorada, que, desta forma, poderá receber recursos diretamente do município. O ex-vereador Zebrão (PP), assessor do prefeito Carlos Roberto Pupin (PP), que teria a concordância deste e do deputado federal eleito Ricardo Barros (PP), é quem está por trás da proposta, que tramitou e foi aprovada em primeira discussão em tempo recorde no Legislativo. O projeto está novamente na pauta da sessão de hoje, para a segunda votação. O clube é desconhecido no bairro e na cidade, portanto não cumpre as exigências para receber o benefício – entre elas a comprovação de que não tem fins lucrativos e que existe há vários anos.
O blog soube que a estratégia (que em outros tempos seria conhecida como maracutaia) foi montada para desviar dinheiro dos cofres públicos maringaenses para o futebol profissional, já que o CAA nada mais é do que um novo nome, um clube laranja, existente apenas no papel, mas o beneficiário final seria a Sociedade Esportiva Alvorada Club (foto), razão social do Maringá Futebol Clube, a Zebra. A legislação proíbe repasse de dinheiro público para o esporte profissional. O time de Zebrão receberia subvenção mensal para tocar a equipe.

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