De Cícero Cattani:
— Deixo o caso pela decisão do cliente em buscar o acordo para a delação, vez que meu escritório não trabalha nesta linha, apesar de respeitar os colegas que assim o fazem. Além disso, e de modo preponderante, ainda que trabalhasse com a tal colaboração premiada, vejo um problema de ordem ética intransponível, eis que sou advogado de mais sete investigados — afirmou Michel Saliba ao Globo.
Pressionado pela família, Corrêa não quer mais perder tempo e ficar sem nenhum trunfo para convencer o MPF a topar a delação premiada em troca de condenação menor.
Ricardo Barros e Cida Borghetti sabem muito bem o que o ex-presidente do PP tem a dizer, inclusive sobre eles. Ricardo, o poderoso chefão do clã, foi companheiro de Corrêa no comando nacional do PP e continua presidindo o partido no Paraná. Foi duas vezes líder de Lula e agora de Dilma.