Apertando o torniquete
Apesar de ser um dos dez vice-líderes de Dilma Rousseff, o deputado federal Ricardo Barros (PP) está ajudando a flagelar o governo ao expor que o tamanho do rombo no orçamento da União em 2016 será maior do que o previsto. Ele tem um objetivo, charada decifrada por Akino Maringá em postagem abaixo.
No lançamento da Expoingá deste ano, Barros fez um discurso de levantar defunto: disse que Maringá receberia milhões para várias obras, incluindo o Contorno Sul Metropolitano. A cidade inteira sabe que, assim como o Contorno Norte, a ideia do CSM é dele e que ao longo do traçado do projeto encomendado pela Prefeitura de Maringá ele e investidores amigos dele adquiriram muitos, mas muitos alqueires. Em Marialva, hoje, por exemplo, o comentário é sobre um suposto calote de R$ 10 milhões numa das famílias que venderam suas terras; o calote pode passar de R$ 20 milhões. O morde-e-assopra, em relação ao orçamento, portanto, é para garantir de vez que o dinheiro que ele anunciou o governo do PT precisa mandar.
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