Governadora por três dias e meio

Considerando que Cida Borghetti tomou posse na segunda-feira pela manhã, ela foi governadora interina por pouco mais de três dias. O suficiente para nomear 16 pessoas em cargos comissionados e fazer o erário bancar uma gastança que não é bom nem tentar colocar no papel.
Teve cargo comissionado de terceiro escalão da prefeitura, secretários municipais e outros puxas que se deslocaram para Curitiba só para bater palmas para a vice-governadora.  
Ontem, quando já não era mais governadora, ela fez cumprir uma agenda de dia inteiro em Maringá como se fosse chefe do Executivo paranaense.
Foram mobilizados servidores públicos estaduais de diversos órgãos, incluindo os das forças de segurança, para… satisfazer egos de políticos.
Ruim mesmo ficou para a diretoria da Acim, que bancou recepção e almoço para Cida como se ela fosse governadora, com a pompa exigida pela trupe. Se pensar em custo-benefício…
Mas que ninguém deixe a presidência da entidade ser motivo de gozação sozinha. Lembremos que outros já foram passados para trás em Maringá, como o ex-vereador Zebrão e o ex-prefeito Silvio Barros II (PHS), que no final de 2009 recepcionaram um português que se apresentava como empresário de futebol e iria investir pesado por aqui. Descobriu-se depois que era um golpista.
Por isso que Maringá é Maringá: resistiu a administrações perdulárias, corruptas, sobreviveu a vários golpistas e está de pé.

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