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Explosão de caixas públicos

Nos últimos anos um crime se tornou comum, especialmente em pequenas cidades da região, foi a explosão de caixas eletrônicos, para que os bandidos levem o dinheiro dos bancos. Santa Fé, salvo engano, foi vítima três vezes em menos de três anos. Ortigueira ficou horrorizada com o ataque a três bancos nunca só noite. Um crime grave e que atinge todos os contribuintes, quando realizada contra bancos públicos, como Banco do Brasil e Caixa Econômica.
Mas outro tipo de explosão de caixas e que não é tão percebido pela população, mas igualmente grave, a explosão silenciosa, sem uso de dinamites, a dos cofres púbicos.
Por exemplo. Se governo federal envia R$ 273.000,00 para obras de revitalização de um parque, em qualquer cidade, e na construção de um portal cujo custo seria de R$ 73.000,00 (hipoteticamente) e se gasta os R$ 273.000,00, é como se o caixa público fosse explodido e dele levados R$ 200.000,00. Claro que estamos falando, como diria Jesus, por parábolas, ou melhor hipoteticamente, e, até prova em contrário, não é o caso.
Akino Maringá, colaborador

(Ilustração: montagem s/ foto de Jorge Mesquita)

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