Voltei, e estou indignado

sesan

Depois de um retiro espiritual para reabastecer de energias junto aos mestres das montanhas do Himalaia, voltei. Fui em busca de explicações para o valor orçado para o novo portal do Parque do Ingá, mas não alcancei.
Na volta me deparei com a tragédia da falta de água em Maringá e a comprovação de algo que venho batendo há muito tempo: aSesan – Secretaria de Saneamento Básico- – não tem qualquer função, a não ser a de ‘cabide de CCs’. Nesta tecla batemos desde o início da gestão Pupin/ Barros. Nos dois primeiros anos serviu para abrigar Alberto Abraão, como pagamento pelo apoio na eleição, e agora serve para alojar Miguel Grillo e outros aliados do PMDB e Crispin e John.
O custo desta secretaria é previsto em R$ 1.1164.807,00 para 2016, o que representa cerca de 4,6 milhões em quatro anos, dinheiro totalmente desnecessário, desviado dos cofres públicos por ação no mínimo temerárias, para não dizer ímproba. Duvido que Pupin faria isso com se o dinheiro fosse da sua família. Não seria pródigo em manter na suas fazendas um setor desnecessário, como por exemplo o setor de colhedeiras, quando a colheita fosse feita por outro outro órgão. É isto que acontece em Maringá, o saneamento é feito pela Sanepar e temos uma secretaria. Isto é uma vergonha, diria Boris Casoy. É considerar todos os maringaenses otários e nem vamos falar, por enquanto da AMR, Agência Maringaense de Regulação que consome outros R$ 572.322,00 anuais para teoricamente fiscalizar a atuação da Sanepar. O MP e a sociedade precisam agir contra esses absurdos. Estou indignado…
Akino Maringá, colaborador