A propósito da continuidade de furtos em creches e escolas municipais de Maringá, a secretária de Educação, Solange Lopes, defende a recente e polêmica terceirização do sistema de monitoramento de alarmes (lembram deste vídeo?).
Ela diz, em mensagem ao blog, que as unidades da Seduc “sofriam todos os dias com o vandalismo, depredação, roubos, arrombamentos, gerando um custo enorme ao município em reparos, manutenção e indenizações, além do desgaste para servidores e alunos”.
De 2014 à primeira semana de setembro do ano passado foram registradas 118 ocorrências nas escolas e 102 nas creches. Ela, então, procurou a Setrans e após várias reuniões “e também consulta a diversos órgãos da sociedade civil”, decidiu-se licitar uma empresa para que elaborasse projeto e adequação de todas as unidades escolares, “para coibirmos essas ações recorrentes”.
“Atualmente, após o início do processo de monitoramento, de outubro/2015 até janeiro/2016, tivemos uma redução significativa de ocorrências, com imediata resolução.
Informamos que a empresa, vencedora do processo licitatório, é responsável pela instalação, manutenção, monitoramento e atendimento com agente tático. O que vem sendo feito a contento.
O fato de havermos licitado tal prestação de serviço, não exime a responsabilidade da Guarda Municipal no âmbito de sua competência e atribuição designativas do cargo, da preservação do patrimônio e ordem pública. Portanto, informações infundadas não podem prejudicar todo um trabalho de qualidade que vem sendo realizado e cuja documentação está à disposição para conhecimento de todos”, comentou Solange Lopes.
O que os agentes da GM reclamam, e isto está no vídeo gravado por um deles, é que o contribuinte maringaenses hoje paga duas vezes pelo mesmo serviço. A empresa que venceu a licitação nada faz antes de entrar em contato com a Guarda Municipal, inclusive porque não teria as chaves dos estabelecimentos.