Negando o estágio obrigatório

paço municipal de Maringá

Leitora comenta sobre o descaso entre a Prefeitura de Maringá e os funcionários públicos de regime CLT. A administração está protelando para passar os celetistas concursos para o regime estatutário por motivos financeiros.
Mas este, alega, é um problema secundário. Ela denuncia que a prefeitura está negando para os funcionários estudantes e celetistas a liberação para o estágio obrigatório.

“Nós, a grande maioria, estamos nos graduando na área. No meu entendimento essa recusa simboliza a marginalização do funcionário celetista se comparado ao funcionário estatutário (que tem a liberação plena para estagiar). Estamos fadados a não progredir intelectualmente nem profissionalmente, já que no regime celetista não existe plano de carreira”, diz. Segundo ela, Maringá é o único município que está tomando essas medidas, que começaram a vigorar este ano.
“Meu entendimento é que essa determinação (que segundo o RH está amparada na lei) é irracional, já que as diretrizes da política nacional de saúde pública prevem que seja facilitada a capacitação continuada do funcionário que trabalha na área. Não nos parece razoável que o município nos impossibilitem, e nos apliquem falta, que além de ser descontada também irá repercutir em nosso relatório (se tivermos dois relatórios com nota baixa somos dispensados com justa causa). Estamos desesperados”, a crescenta, apontando o que considera uma grande injustiça.