Nossos dias de recomeço…
Por Gabriel Esperidião Netto:
Logo será Páscoa…ele, Jesus, o Cristo parido num lugar de onde, num estábulo, se depositam os restos de alimentos, pêlos dos animais, com um charmoso nome…”manjedoura”, cresceu reconhecido um rabi, um sábio e há ele era dado o direito de entrar nas sinagogas e oficiar os serviços religiosos, então o Cristo, lia para as assembleias, o Livro do Profeta Isaías, narrando as profecias a respeito da vinda dele mesmo. “Sagrado Advento”.
Pregou sobretudo a palavra de Deus, os dez mandamentos, o livre arbítrio, e sobremaneira o perdão e a comunhão pacífica entre iguais e desiguais, e ainda nesta Dispensação, a fraternidade entre os povos e a tolerância como princípio universal e imutável.
Jesus desfigurou a um deus punitivo, credor de oferendas e sacrifícios, para figurar ao Deus Único, Senhor, Criador e Uníssono Grande Arquiteto do Universo!
Reuniu seus Apóstolos e ensinaram aos pobres…e com os mesmos compartilhou pães e peixes numa divisão que a materialidade não compreende. Por um de seus discípulos foi vendido, com um beijo foi entregue e na Casa Antônia foi objeto do cinismo “higiênico” de Pôncio Pilatos.
Líder fraterno de muitos que o reconheciam o Messias, ele foi exposto, debochado e humilhado e viu a morte de sua materialidade, ao pedir água, na cruz do flagelo e receber em sua boca…vinagre. Tiraram seu corpo da cruz, levaram-no ao Sagrado Sepulcro e no domingo, da mesma forma com que ao mundo veio, ele partiu para o Pai, deixando a toda a humanidade seus passos santificados pelas Escrituras e erguidos como Norte do mundo conforme Deus mandara escrever e guardar no Templo de Salomão, construído pelo arquiteto Iran Abif!
Porém Deus nos deixou regras; ou santificamos o nosso livre arbítrio ou que sejamos para além dos abençoados. Ou aprendemos a diferença entre a bondade e a burrice, ou vamos jogar fora a chance de aplicar justiça social ampla para toda a gente de nós.
Vamos comemorar uma Páscoa, com nossa Pátria envolvida numa desgovernança fraticida, que mata nossas esperanças em nome da cobiça, inveja, mentira e bajulação. E podemos santificar nossa Páscoa, mas com cidadania e respeito ao mínimos valores de civilidade.
Ou renovamos a santidade do direito a vida como mola mestra de nosso dia-a-dia ou vamos chorar a desperdício de termos, em nossos tempos, o desprendimento de um Homem, chamado Sérgio Fernando Moro, magistrado de nível federal, que faz honrar o nome da Universidade Estadual de Maringá, que faz honrar ser filho de humildes feito nós, que faz honrar sua carteira de identidade que diz dele, ser Brasileiro!
O Juíz Moro não pode ter nome manchado por patifes sem honra nenhuma, pois ele, Moro, desde os tempos de escândalos do Banestado vem lutando para enquadrar os estelionatários eleitos ou não, independentemente de partidos ou siglas partidárias. É Brasil pelos Brasileiros!
Somos Brasileiros de chão abençoado pelos passos de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, de Getúlio Vargas, de JK, de Ulysses Guimarães e Tancredo Neves e de tantos outros que nos fazem tremer ao poder clamar que (ainda) temos um Pavilhão, uma Bandeira e um Hino Nacional.
Me nego a dividir meus irmãos entre petralhas e coxinhas, nós somos todos filhos……do Brasil!!!
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(*) Gabriel Esperidião Netto, Velho Gagá