Leitora do blog, de 65 anos, professora aposentada, conta que mora próximo ao centro de Maringá e tem o habito de ir andando ao mercado e às vezes ao banco.
Conta ela: “Da sacada de meu apartamento visualizo algumas faixas de pedestres e seu movimento, pois fico ali com minha neta. Sempre descia até a faixa próxima para minha neta brincar com os meninos vestidos de palhaço que auxiliavam as pessoas a atravessarem. Tiramos fotos e ela pulava na caminha elástica que eles usavam, enfim, gostávamos do trabalho deles pois não me lembro mais de acidentes desde que eles passaram a trabalhar ali.

Como neste ano ainda nos os vi indaguei a um agente que lá estava o que aconteceu com aqueles meninos, e pra minha surpresa ele pontuou que o secretário da Setrans não os quer mais nas faixas. Ora, enquanto falava comigo o agente multou dois carros que passavam e isso me irritou, porque enquanto os meninos estavam ali sempre vi as pessoas tanto motoristas quanto pedestres respeitarem, e eles não multavam ninguém pois eram de uma simpatia muito grande com todos.
Minha indignação gera perguntas: o secretário anda a pé pelas faixas de pedestres? O prefeito Pupin anda a pé pelas faixas de pedestres? É melhor multar que orientar? Gente que absurdo, que falta de pensar nas pessoas, alias, e isso é o triste, governantes que não pensam nas pessoas, pensam nos seus cargos somente. Dei uma bronca no coitado do agente, que disse que se o Secretario não gosta ele pode cortar, o que deixou mais brava. Esse menino ta no cargo errado. Pessoas morrem por atitudes de secretários ignorantes. Fiquei muito mal, muito triste de ver que não temos pessoas inteligentes cuidando das coisas de nossa cidade, para mim é o interesse acima da vida.
Aos meninos que cuidavam das pessoas nas faixas peço desculpas pela ignorância dos seus chefes, o trabalho de vocês sempre foi muito util e agradecemos, sei que vão se lembrar de mim sou a senhora que levava a neta até vocês e, como disse, mandei as fotos pro Canada e pro Japão pois nunca vi uma ação assim em lugar nenhum”.
PS – O blog questionou o secretário Fábio Ribeiro, que não respondeu.