… iria querer ganhar R$ 10 mil, escreveu, em outras palavras, leitor comentando postagem em que questionamos quanto vale o trabalho de um vereador em Maringá. Prosseguiu o leitor: ‘e chegaria a conclusão que seria muito pouco pelo desgaste, porque o eleitorado cobra e fica em cima meu caro, estamos falando de jornada diária acima do normal. Agora se você, Akino, é daqueles que defendem salario zero, meus parabéns, adivinha de que forma eles vão querer se pagar? Porque pagar para trabalhar ninguém em sã consciência vai querer….que salario você sugere?’ (sic)
Meu comentário (Akino): Respondo que se fosse vereador defenderia, sim, um salário, equivalente ao de secretário municipal, com dedicação exclusiva.
Claro que isto não é possível, mas antes, proporia uma reforma política, que tornasse exigência um nível de escolaridade e conhecimentos para ser parlamentar (vereador, deputado e senador). Não é possível um parlamentar que não saiba nem fazer um discurso de 5 minutos. Nem ler com desenvoltura um texto preparado por assessor. Todos passariam por prova de conhecimentos e só os aprovados poderiam disputar eleições. No mínimo segundo grau de formação. Se para ser servidor público é preciso diploma, o mesmo deve ser aplicado para o vereador. Antes que me esqueça, o mesmo se aplicaria para secretários municipais, que deveriam ter preparação e o mínimo de noções de administração, com ética, naturalmente. Não fosse a modéstia, diria que me considero preparado para ser, tanto secretário, como vereador, mas não pretendo, no modelo atual, ser parlamentar. Quem sabe, se tivermos um prefeito diferente, e for convidado, considere a possibilidade de ser secretário, numa área vinculada à gestão e controle. Hoje trabalharia, com certeza, com Humberto Henrique, com Ulísses Maia, seria uma possibilidade, talvez com outros nomes nos quais possa confiar, jamais com alguém ligado ao grupo dominante atualmente.
Akino Maringá, colaborador