O médico Fabio Mesquita, que trabalhou por 6 anos na Organização Mundial de Saúde e que recentemente deixou o comando do Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, escreveu um artigo em que denuncia que o ministro Ricardo Barros e o secretário-executivo, Antonio Carlos Nardi, estão promovendo um desmonte em precedentes do sistema público de saúde.
“Nardi e Ricardo Barros tratam hoje o Ministério da Saúde como se fosse um empreendimento familiar de Maringá”, escreveu (leia aqui).
Ontem, em Brasília, Barros foi lembrado pela sua atuação como relator do orçamento e o corte que fez principalmente na Justiça do Trabalho. O Ato em Defesa da Justiça do Trabalho, realizado na OAB Nacional, reuniu entidades de advogados, magistrados e servidores da área, que demonstraram preocupação com o corte orçamentário imposto neste ano.
O desembargador Lorival Ferreira dos Santos, presidente do Coleprecor (Colégio de Presidentes e Corregedores dos Tribunais Regionais do Trabalho) disse que o maringaense “apontou argumentos sem nenhum conteúdo técnico, jurídico e histórico, afirmando que o empregado, mesmo quando não ganha, também não perde. Afirmou, ainda, que a Justiça do Trabalho deve se mostrar cooperativa, sendo que sua função é dar a cada um o que é seu por direito. Isso é uma clara agressão ao Estado Democrático de Direito e à separação de poderes”, disse. “O Direito do Trabalho nasceu para humanizar as relações”, completou (leia mais).