Laços estreitos

pb-rb

O ex-ministro Paulo Bernardo, um dos alvos da Operação Custo Brasil, que apura o pagamento de propina proveniente de contratos de prestação de serviços de informática que movimentaram um total de R$ 100 milhões, entre 2010 e 2015, quando deputado federal sempre teve maringaenses entre seus assessores.
Foi como deputado que estreitou os laços com o hoje ministro Ricardo Barros, tesoureiro-geral do PP; ambos atuavam na Comissão de Orçamento.

Os dois também estiveram juntos na conquista do Contorno Norte, em Maringá – aquele que começou com um edital de R$ 33 milhões e acabou custando R$ 412 milhões.
A proximidade de ambos levou Barros a trocar o companheiro de chapa na disputa ao Senado, Gustavo Fruet (PSDB), por Gleisi Hoffmann (PT), mulher do ex-ministro. Dizem até que o dinheiro detectado pela Operação Lava Jato – R$ 1 milhão – teria sido destinado a selar a dobradinha informal PP-PT em Maringá, em 2010.
Paulo Bernardo teria nascido mesmo para o PT. Quando militava no sindicalismo, era conhecido como Paulo Cueca.