Nota sobre a desfiliação

Priscila Guedes, a propósito da desfiliação de Paulo Vidigal, envia nota ao blog em que diz:
“Apesar de apresentar sua desfiliação oficial apenas no dia 26 de novembro de 2015, o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado – PSTU, comunica que Paulo esteve presente em nossas fileiras, enquanto militante organizado, por curtos períodos de tempo.

Embora afirmasse ter acordo político com o PSTU, Paulo sempre demonstrou profundos desacordos programáticos com o funcionamento de nosso partido, como por exemplo o Centralismo Democrático, na qual os militantes tem a mais ampla liberdade para debater a política do partido, mas todos levam ao conjunto do movimento a política votada, assim como o auto-financiamento do partido por seus próprios militantes, como forma de garantir a independência política e financeira da organização frente às instituições burguesas.
Por inúmeras vezes tentamos debater e ganhar o companheiro para tais posições, mas todas elas sem sucesso. Paulo configurou-se como um filiado como inúmeros outros que temos em Maringá ou no país, mas que por nossa concepção de partido não definem a política geral que aplicamos no movimento.
Além disso, uma vez que Paulo apresentou sua desfiliação em 26 de novembro de 2015, soa estranho e oportunista que tal desfiliação seja publicizada somente agora, quase 8 meses depois, justamente quando um grupo de militantes rompem com o PSTU por motivos totalmente distintos de Paulo Vidigal.
Vale lembrar ainda que no ano passado, motivado aparentemente por vaidade pessoal e apresentando um profundo desrespeito com as posições da maioria de um grupo, Paulo jogou fora a possibilidade de uma chapa de trabalhadores independentes da prefeitura de Maringá assumirem a direção do Sismmar, sindicato dos trabalhadores municipais da cidade. À época, Paulo retirou seu nome e convenceu mais nove companheiros a saírem também, às vésperas das eleições, fato que levou a impugnação da chapa ao pleito, do qual tínhamos grandes chances de vitória.
No mais, o PSTU segue firme em sua luta em defesa da transformação radical da sociedade, valorizando sempre os posicionamentos coletivos em detrimento das liberdades individuais”.

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