Contrato com Maringá FC estabelecia altas receitas para firma do ministro da Saúde

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O blog teve acesso ao contrato firmado entre a BB Corretora Ltda., do ministro interino da Saúde, deputado federal licenciado Ricardo Barros (PP), e de sua filha, deputada estadual Maria Victória (PP), e a Sociedade Esportiva Alvorada Club (ex-Grêmio Metropolitano, razão social do Maringá FC), em novembro de 2013. Ele deixou de ser secretário de Indústria e Comércio do Paraná em março de 2014.
A empresa e o clube, além da Federação Paranaense de Futebol, dois foram acionados na justiça por vender o dobro de ingressos nas arquibancadas cobertas do Estádio Willie Davids, na final do Paranaense de 2014.

O contrato somente foi encerrado em fevereiro de 2015.
Pelo documento, os Barros ficavam com 100% dos valores arrecadados com patrocínio nos uniformes da equipe, 90% dos valores obtidos com a venda dos direitos econômicos dos atletas da equipe profissional, 50% dos valores obtidos com a venda dos direitos econômicos dos atletas oriundos das categorias de base, antes ou após a sua integração ao elenco profissional, além de 75% do valor da renda líquida dos jogos disputados como mandante, 75% dos valores líquidos obtidos com a venda das placas de publicidade nos jogos (quatro placas eram exclusivas).
O contrato firmado entre o time da Zebra e a BB Corretora Ltda. (antiga Magalhães Barros Representações Comerciais Ltda.) estabelecia ainda o repasse de 75% das receitas líquidas oriundas de bar e estacionamento, 75% das receitas líquidas obtidas com a venda de camisetas e brindes oficiais da equipe na internet ou loja credenciada, 75% de todas as receitas líquidas (renda, bar, estacionamento, publicidade etc) obtidas na realização de amistoso e 75% de “quaisquer outras receitas, líquidas, não especificadas no presente contrato”.

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