PMI&: empresas maringaenses são qualificadas quanto a sua gestão empresarial

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“Por que a minha empresa não tem lucro?” – “Por que minha empresa parou de crescer enquanto as demais, do mesmo ramo, estão evoluindo?”
São esses alguns dos questionamentos que os empresários fazem todos os dias. Muitas dessas perguntas, para maior parte da população, podem parecer fáceis e tranquilas de solucionar. Mas, então, qual seria o motivo de 99% dos negócios serem micro e pequenas empresas?
Grande parte dos empresários possuem a concepção de inovar, mas por qual motivo não estão colocando novas ideias em prática? Simples, apenas por não terem ideia.

Independente da gestão empresarial, é indispensável conhecer os pontos fortes e fracos do seu negócio e, com deles, saber onde investir, ousar, e assim tirar vantagem competitiva. Uma das ferramentas muito utilizada para a coleta desses pontos é o Radar da Inovação, o qual se trata de um mecanismo desenvolvido pelo Sebrae que, além de medir o grau de inovação, se propõe também a gerar um diagnóstico, no sentido de aumentar o uso de novas tecnologias e de processos inovadores.
Tal ferramenta possui a finalidade objetiva de aumentar a competitividade e, muitas vezes, viabilizar a continuidade dos negócios. Nesse contexto, a Dinâmica Consultoria realizou, no dia 4 de outubro, o PMI&G (Prêmio Maringaense de Impacto e Gestão) que, através do questionário do Radar da Inovação, conseguiu perceber o quanto eram reais todas aquelas indagações por parte dos empresários, citados no começo da matéria. O Prêmio contou com cerca de 90 empresas avaliadas, divididas em quatro categorias, sendo elas: Indústria de Grande Porte, Indústria de Pequeno e Médio Porte, Prestadoras de Serviços e Restaurantes & Bares Gastronômicos.
O evento começou com o intuito de avaliar o que as empresas estão enfrentando no mercado atual e, com isso, fazer com que cresçam juntas no mercado. Além disso, tinha-se também o intuito de acabar com a ideia de que não se deve mexer em uma empresa que está fazendo sucesso. Percebeu-se, então, com a aplicação dos questionários e com a experiência na área que, mesmo que uma determinada empresa possua resultados expressivos, a mesma ainda pode melhorar, seja na parte da gestão, seja na parte financeira, gerando mais lucro, seja na gestão de pessoas.
Durante as aplicações de questionário e, mais tarde, na compilação, percebeu-se a semelhança tanto de pontos fortes quanto de pontos fracos nas empresas. Apesar, porém, das particularidades de cada uma, o que pode-se notar é a vontade de todas em crescer e expandir seu negócio.
O que mais se ouviu, pela maior parte dos empresários, no ano de 2016, foi que a culpa do insucesso das empresas era a “crise”. Uma pequena parcela, porém, usou desse momento atual para expandir ainda mais seu negócio e crescer economicamente.
“Me perguntaram o que eu achava da crise. Pensei a respeito e decidi que não iria participar dela”, diz Sam Walton, fundador do Walmart.
Durante toda a noite da premiação, o tema girou em torno desses assuntos. Será que o empresário conhece seus concorrentes? Será que eles conhecem a própria empresa? Será que o proprietário sabe onde estão indo seus lucros e gastos? Será que ele está acompanhando o mercado? Possui algum diferencial perante os concorrentes? Será que ele procura crescer?
“Em uma startup, os erros são uma boa notícia. Se as grandes empresas querem ser inovadoras, ninguém pode ter medo de dizer que algo deu errado”, diz Eric Ries, criador do movimento Lean Startup e empreendedor do Vale do Silício.
Muitos empresários se questionaram como a participação deles no PMI&G poderia ajudar sua empresa. Para isso, o pós evento contará com a elaboração de um relatório personalizado para cada empresa participante, com base nas análises feitas pelos consultores. Os pontos fortes e fracos levantados serão listados para que o empresário saiba onde ele ainda pode melhorar.
“A natureza de uma inovação verdadeira é que ela vai além do que já está escrito. Verdadeiros inovadores entendem que eles precisam pensar além do que já foi tentado até hoje, eles levam as coisas para o próximo nível”, diz Matthew Toren, co-fundador da YoungEntrepreneur.