Um pequeno exemplo do uso da máquina na campanha eleitoral

Os documentos acima, encontrados na antiga Secretaria de Comunicação Social, são um pequeno exemplo de como o público misturou-se com o privado nos últimos 12 anos em Maringá.
Trata-se de escala de funcionários públicos municipais (a maioria CCs), em 2012, para trabalho de adesivagem e caminhada, atividades de campanha do então candidato Carlos Roberto Pupin (PP), que era vice-prefeito de Silvio Barros II (PP).

O uso da máquina pública é que garantiu a permanência do grupo político familiar profissional por tantos anos. Neste caso, a comunicação da campanha, com local e horário para pedir votos, foi enviada ao então secretário municipal de Comunicação, Chico Maravieski. Funcionários da Secom assinam as confirmações para participar dos atos de campanha eleitoral.
Na Secretaria do Meio Ambiente, que foi comandado pelo presidente do PMDB, Umberto Crispim de Araújo, também foram encontrados vários materiais relacionados às atividades partidárias, confirmando-se que a Sema era uma extensão do diretório municipal do partido. Até filiação partidária foi feita naquela repartição pública.
Enquanto isso, nas redes sociais alguns ex-CCs continuam detonando os adversários e escrevendo sobre… ética.

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