Voto em lista fechada é uma excrescência
Uma das propostas gestadas na ‘reforma política’, que deputados e senadores, preocupados com a possibilidade de serem apanhados em ‘caixa dois’ querem apressar, é a chamada lista fechada, onde os partidos, por seus donos, colocariam os nomes dos candidatos em ordem de preferências para eleição.
O eleitor votaria no partido e dependendo no número de votos seriam eleitos por ordem na lista.
Digamos no PP de Maringá todos da família Barros fossem candidatos a deputado federal, por exemplo. Como Ricardo organizaria a lista, provavelmente:
1- Ricardo Barros; 2- Cida Borghetti; 3- Maria Victória; 4- Sílvio Barros; 5- …; 7- …. O eleitor que votasse no PP elegeria o primeiro, se o número de votos fosse suficiente, o segundo, o terceiro, e quarto e só depois outro nome fora da família, que seria alguém afinado com eles.
Neste ponto, como aliás em muitos outros, concordo, bato palmas, e faço coro com a indignação dos meus amigos Flávio Mantovani e Milton Ravagnani, que manifestaram firmemente, ontem, no Band Notícias, um dos melhores programas jornalísticos na TV maringaense.
Akino Maringá, colaborador