Rossi deve retomar candidatura a deputado, agora no Podemos
O Podemos deverá ter entre seus candidatos a deputado federal o empresário Edenilso Rossi Arnaldi, que adiou o sonho da candidatura por 4 anos após ter sido preso numa operação do Gaeco, acusado de repassar R$ 200 mil de propina para um diretor do Tribunal de Contas do Paraná. Na época ele era presidente do PSD de São José dos Pinhais e tesoureiro da executiva estadual.
Rossi vem a ser o dono da Sial (terminal intermodal, objeto de CPI na Câmara de Maringá) e sócio do ex-prefeito Carlos Roberto Pupin, além de ser amicíssimo dos irmãos Barros, tendo financiado as duas campanhas de Silvio Barros II, que inclusive usou durante algum tempo um Cruze que pertencia à empreiteira, a mesma que finalizou sua mansão no condomínio Parthenon. Silvio e Rossi são alvos de investigação do Ministério Público Estadual no caso que apura o sumiço de documentos do município que estavam em mãos do ex-prefeito.
Um dia depois do lançamento oficial do Podemos, o empreiteiro ganhou elogios do jornalista Pedro Ribeiro, que o identificou como “Arnaldi Rossi” – possivelmente o nome que usará na campanha eleitoral de 2018.
Depois de dizer que acompanha e admira Alvaro Dias, “principalmente pela sua posição firme e contrária em relação às pessoas e instituições que procuram tirar proveito próprio às custas dos cofres públicos”, manifestou interesse “em participar mais ativamente da política em especial agora, quando surge no país, enfim, um partido – no caso o Podemos – que lhe parece efetivamente voltado às causas nobres da sociedade brasileira”. (Foto: Paraná Portal)