Arrogância III

Ainda sobre arrogantes, Domício Nero, por exemplo, atribuía-se portador de divina inspiração, e, por isso, incendiou a velha Roma enquanto cantava, convencido do poder e da genialidade que logo mais, lhe foram retirados, quando, ao desejar suicidar-se e sem concretizar, foi empurrado por um soldado contra a lâmina de que se utilizava.

Sugeriu que seu mestre estoico Sêneca se suicidasse, o mesmo fez com Petrônio, antigo amigo, a quem invejava, no íntimo, por odiar-se a si mesmo, desprezível e cruel, que a todos passou a odiar…
Hitler, quase dezenove séculos depois, sonhou com uma raça superior que deveria dominar o mundo, desencadeou a Segunda Guerra Mundial que ceifou 60 milhões de vidas, e, covardemente, quando se sentiu vencido, optou pelo suicídio infame.
Todo arrogante é adversário de si mesmo, e, por essa razão, cerca-se de uma súcia do mesmo quilate, para esmagar aqueles aos quais detesta.
Encerramos aqui a série de três textos extraídos do livro Rejubila-te-em Deus, ditado pelo Espírito Joana de Ângelis, psicografado por Divaldo Pereira Franco, aos quais acrescentamos pequenos comentários e fizemos leve edição, cortando alguns trechos que não consideramos relevantes para o nosso público leitor. Recomendamos a todos o livro que contém textos maravilhosos, como este, e que servem para profundas reflexões.
Akino Maringá, colaborador