O conceito de político pode ser visto aqui, mas vamos entender como todos os que têm mandato eletivo. Na política é preciso ser político. Na sociedade, na família, em todas a relações humanas é preciso ser politico, fazer política. E o que é ser político, fazer política?

É ter jogo de cintura e saber dialogar. Ceder, dar razão, às vezes a quem muitas vezes não tem. Lembro do meu pai, que era semianalfabeto, mas com a saberia dos antigos, numa discussão com minha mãe, para encerrar o embate dizia: ‘Você tem razão e eu dou a minha toda’.
Na política partidária, numa câmara com 15 vereadores, todos que quiserem ter sucesso precisam ser políticos, no sentido anteriormente dito. Dizer, por exemplo: Não retrocederei um milímetro, quando se sabe que todos erramos, é um erro. Partir para discussões em redes sociais, rebatendo a tudo e a todos e ofendendo. Atacar autoridades maiores. Desacatar cidadãos eleitores, os que pagam os seus subsídios e a quem deve prestar serviços é de uma infantilidade política inaceitável para quem tem o mínimo de inteligência. Nem sempre a melhor defesa é o ataque. A melhor defesa, muitas vezes, é a ter a humildade de reconhecer que errou, pedir desculpas.
Político que não é político não sobrevive. No trabalho, no emprego, se não for político terá muitas dificuldades. Em família não é diferente. Saber ‘engolir sapos’ e mudar (fazer a conversão muitas vezes) é uma necessidade dos que querem a felicidade. Não por acaso existe a expressão: ‘política da boa vizinhança’.
Akino Maringá, colaborador