Farra do ponto: desrespeito e falta de ética também se repetem em Maringá
O programa Fantástico mostrou ontem flagrantes de desrespeito e falta de ética de médicos de um hospital público de Sorocaba (SP).
Eles batem ponto, mas vão lanchar, visitar a família, vão à academia e até atendem pacientes em hospitais e consultórios particulares, quando deveriam estar atendendo pelo SUS.
A prática não se resume, claro, a um hospital público do interior de São Paulo.
Em Maringá, pelo menos três médicos que atendem pelo sistema público estão respondendo processos administrativos pelo mesmo motivo: batem ponto e fogem do trabalho.
Um dos médicos investigados, acusados da fraude, ganha salário de R$ 25 mil mensais.
Ao longo dos últimos anos, o corporativismo na categoria médica tem possibilitado a manutenção desse tipo de desrespeito e de falta de ética com a população carente.