‘Chama o doutor Oswaldo!’

De artigo de Antonio Carlos Prado no site da revista IstoÉ, intitulado “Chama o doutor Oswaldo! De novo!”:

Está-se novamente lutando contra a febre amarela, e de nada adianta o ministro Ricardo Barros dizer que tudo anda sob controle enquanto fracionam vacinas, até porque é protocolo da OMS determinar o fracionamento justamente quando a coisa está descontrolada.

Fala-se, no Brasil, que o fracionamento imuniza por oito anos. Há dúvidas: a OMS ainda avalia se a validade não se dá apenas por doze meses, e tanto é assim que só a dose completa (99% de capacidade de imunização para a vida toda) vale para quem for ao exterior.
Um relatório da OMS cala a boca dos que defedem a inevitabilidade de nós padecermos com esses males. O surto teve início em 2016, em Minas Gerais, e então foi se alastrando para o Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia e, agora, São Paulo. E o que fez o Ministério da Saúde? Viu o tempo passar. O mesmo relatório, para vergonha dos governantes pátrios, aponta o sucesso da erradicação da febre amarela em países paupérrimos como Angola e República Democrática do Congo. Igualmente pobre, Uganda viu a enfermidade ser extinta com a aplicação, nas primeiras horas, de 627 mil vacinas, cobrindo 94% da população de risco. Registraram-se apenas três óbitos.Leia na íntegra.

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