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Desequilíbrios

O início das grandes obsessões é semelhante à pequenina brecha no açude que por vezes não passa de pedra desconjuntada ou de fenda oculta. Os desequilíbrios da alma começam igualmente de quase nada, principalmente por atitudes e sentimentos aparentemente compreensíveis, mas que, em muitas ocasiões, se deslocam no rumo de ásperas consequências.

Desconfiança. Dúvida. Irritação. Desânimo. Ressentimento. Impulsividade. Invigilância. Amargura. Tristeza sem nexo.Grito de cólera. Discussão sem proveito. Conversa vã.Visita inútil. Distração sem propósito.
Na represa, ninguém pode prever os resultados da brecha esquecida. No caso da obsessão, porém, que, no fundo, se define por assunto de consciência, é imperioso que todos nós venhamos a reconhecer que, em toda e qualquer crise de fome, não é o pão que procura a boca.
Que este texto de Albino Teixeira, no livro Ideal Espírita, possa nos levar a reflexões sobre a necessidade de sermos equilibrados, na profissão, na política, nas relações pessoais. Será que não estamos precisando de uma terapia? Analisemo-nos e prestemos atenção o que dizem sobre nós. Você é daqueles que dizem: ‘Eu sou assim mesmo, eu não mudo, eu não retrocedo?’. Desequilíbrios causam sérios problemas.
Akino Maringá, colaborador

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