Dizem que se conselho fosse bom não era de graça (ditado popular), ou a gente não dava, vendia.

Como quase tudo na vida, as coisas vão mudando e este ditado já está superado, pois há realmente quem venda conselhos e não são poucos os ‘assessores’ que aconselham, os especialistas que aconselham investimentos e os marqueteiros políticos, que são verdadeiros conselheiros e conseguem mudar completamente pessoas, que seguem seus conselhos.
Mas falo, aqui, do bom e tradicional conselho, aquele que amigos, pessoas de bem, sobretudo os menos novos, mais experientes nos dão. Eu procuro aceitar todos, ou melhor, ouço,leio, analiso, na prática aceito, ou descarto o que entendo que não serve. Nas igrejas e nas religiões de maneira geral é muito comum que padres, pastores, sacerdotes aconselhem comportamento. Entendo que devemos racionar, analisar bem e seguir o que entendermos que nos serve. Aceiteimos conselhos, usando o livre arbítrio para decidir pelo que for melhor. Mas há os que não aceitam conselhos de espécie alguma. Aqueles com síndrome de Gabriela que dizem: eu nasci assim, cresci assim, aprendi assim, vou ser sempre assim. Na política há os que dizem que retrocedem um milímetro sequer em suas posições e muitas vezes não se dão bem. Quer um conselho? aceite conselhos, aconselho.
PS: O travesseiro é um bom conselheiro. Sempre que tiver uma decisão importante deixa para o dia seguinte, se puder, pense muito na solução antes de dormir, se for dado ao hábito da oração, ore. A doutrina espírita nos ensina que ao dormir vamos ter com amigos e conversando, muitas vezes somos aconselhados. No dia seguinte, acordamos com a melhor solução.
Akino Maringá, colaborador