Integridade

A palavra integridade, de origem latina, caracteriza a condição daquilo que está inteiro, que não sofreu qualquer diminuição, que se encontra em plenitude.

É também, segundo pesquisa realizada pela consultoria de recursos humanos americana Robert Half Managente, no final de 2016, o traço de liderança mais valorizado entre funcionários e executivos no mundo corporativo.
Segundo o filósofo Clovis de Barros Filho, no plano do comportamento. O termo remete a decisões de conduta. É uma maneira de pensar e de agir, que preserva um certo número de princípios assumidos no passado. Mesmo que esses compromissos impliquem em perdas ou abrir mão de vantagens potenciais. A integridade está nessa coerência ou nesse alinhamento, entre promessas, pactos, acordos, princípios assumidos em comum e práticas tomadas de decisão que somos obrigados a fazer diariamente, continua o filósofo. E compara: “Se no pão integral é trigo que permanece ileso, no caráter, o que permanece ileso é o vinculo entre discursos e práticas. É o presente que não estilhaça o passado”.
Para Clovis, a valorização social da integridade tem a ver com a percepção dos efeitos nocivos que a falta de ética traz para a sociedade.
Com este texto, um resumo de matéria publicada na Revista Previ, de janeiro 2018, queremos fazer uma reflexão, com os leitores e particularmente com os leitores políticos. Você se considera uma pessoa íntegra? Ou você é daqueles que dizem que não fazem acordo com certos grupos, mas dependo da situação muda de lado. Você critica a corrupção dos outros, mas comete atos que os outros classificam como corrupção? Pensemos, reflitamos, sobretudo levando em consideração o Ser integral que somos. Que a vida não são os 70, 80, 100 anos de uma existência. Que continua e teremos que nos apresentar despidos do corpo físico, que muitas vezes encobre o que realmente somos. Aqui podemos enganar, do outro lado nos apresentaremos com nossa integridade, não necessariamente íntegros.
Akino Maringá, colaborador