Na política…
… há prós e contras, uns mais outros menos. Conversando com um amigo, que foi do PT, perguntei-lhe, como o Pros fez parte da sua coligação nas últimas eleições, já que era inicialmente do condomínio Barros, tendo no nascedouro, no Paraná, como presidente Cida Borghetti.
Contou-me que um dia esse partido lhe foi oferecido, num encontro casual com o capo. Estava ele num restaurante com a família e no mesmo local meu amigo. Então o capo lhe ofereceu o Pros, com presidência e tudo, e gentilmente agradeceu, mas disse que não podia aceitar, inclusive por razões ideológicas. Destacou uma curiosidade da conversa RB: sua filha, espirituosa, disse, na lata: ‘Nós somos do contra, não podemos ir para o Pros’. Passou o tempo o Pros, como toda legenda de aluguel, se bandeou para o PT nacional e acabou na coligação que apoiou, via PT, a candidatura de Humberto Henrique a prefeito, na eleição de 2016, e ajudou Mário Verri e Mariucci, com poucos votos, é verdade, a se tornarem vereadores. Com a força de ministro, Ricardo Barros, como boa parte dos pequenos partidos, com volatilidade natural, o Pros voltou para o condomínio Barros. Então…
Por falar em Humberto Henrique, soube que ele não se filiou a nenhum partido, por enquanto, e não será candidato a deputado em 2018. Humberto é, sem sombra de dúvidas, um dos políticos mais éticos e capacitados, que conheço. Neste eu confio plenamente. Conheci-o em 2005, salvo engano, e durante os seus 12 anos de mandato na CMM foi um parceiro na fiscalização a que nos propusemos fazer, na busca de recuperar o domínio da cidade para os maringaenses. Deu azar, estava no lugar errado, na hora errada.
Akino Maringá, colaborador