O urbanista Paulo Mendes da Rocha, 89, um dos nomes mais respeitados e premiados da arquitetura brasileira, esteve em Maringá há cerca de seis meses.

Visitou o prédio do antigo Aeroporto Gastão Vidigal e do Cine-Teatro Plaza, além de conhecer o terreno da antiga Estação Rodoviária Municipal Américo Dias Ferraz.
Se na gestão Ricardo Barros Maringá contratou um projeto de Oscar Niemeyer, que nunca foi usado, poderá agora se redimir. Paulo Mendes da Rocha venceu em 2006 o Prêmio Pritzker, o mais importante da arquitetura mundial, e em 2016 o prêmio Leão de Ouro, da Bienal de Veneza, Itália, pelo conjunto da obra. No mesmo ano ganhou o Prêmio Imperial do Japão, um dos mais prestigiosos do mundo.
A vingar sua contratação, não será a primeira obra dele em Maringá. Em 1986, ano em que criou o projeto do Museu Brasileiro da Escultura, em São Paulo, onde também se encontra o pórtico localizado na praça do Patriarca, ele foi o autor do projeto da agência do Banco do Estado de São Paulo (Banespa), hoje Santander, na rua Néo Alves Martins (abaixo). Por sinal, até hoje, é o único projeto assinado por ele no Paraná.
Em abril passado, Joana Mendes da Rocha, filha do arquiteto, esteve em Maringá para a exibição de Tudo é Projeto, documentário dirigido por ela.(Foto Javier Agustín Rojas)