Uma administração incomparável

Como comparar o incomparável? Para haver comparação é necessário que existam dois cenários com bases semelhantes. Quando se inova é como se essas bases deixassem de existir. E por conta disso, não se consegue fazer comparações, já que não há nada igual antes.

Na política e nos negócios é a mesma coisa. Quando se inova a percepção social é a mesma. Ou seja, a de que nasceu um novo marco sobre algo.
O avanço tecnológico, o contexto social e o anseio por mudanças não são os mesmos de anos atrás. O que foi feito em 12 anos pode ser contado por seus realizadores a vida toda, mas não comparado com algo novo. E o novo, no caso, é tudo aquilo que não foi realizado antes.
Assim, entendo que a inovação é um fator crítico de sucesso na atual gestão. É preciso buscá-la intensamente em todas as áreas e secretarias. Isso evita a comparação e ainda cria um diferencial imensurável.
Obras são importantes e necessárias, e se elas não forem destacadas fatalmente entrará na comparação. Não acha desigual comparar 12 anos de obras com apenas 4? Se a inovação for a tônica do governo poder-se-ia comparar 12, 16, 20 anos de governos anteriores contra apenas 4 de uma gestão atual. Sabe por quê? Porque em 20 anos ninguém fez nada igual.
Prestação de serviços. Sim, prestação de serviços com base tecnológica, de modo replicável e de larga utilização e impacto no cotidiano ampliará a percepção popular. E quem vence é sempre essa percepção. Essa são as minhas modestas impressões.
O texto acima é de um amigo (digo eu, Akino) a quem pedi opinião de como fazer a administração Ulisses Maia/Edson Scabora tornar-se incomparável, para melhor, em relação a todas as anteriores nos últimos 20 anos. Conversamos muito e ele tem ideias práticas, experiência na iniciativa privada e no setor público, que assim que tiver oportunidade apresentará e demonstrará a Ulisses e Edson, se for do interesse deles. Se a coligação que os elegeu era denominada inovação e transparência, inovar com transparência é preciso.
Prefeito e vice não sabem tudo e de tudo. É preciso que a equipe seja afinada como uma orquestra. Quem desafina, pode ter umas duas, não mais oportunidades, sob pena que comprometer a sinfonia. Secretarias não são órgãos estanques, como mini prefeituras. Quem não joga para time, não faz assistência passa a bola para o gol), não é bom jogador, ainda que pense que seja e aparente ser um craque.
Akino Maringá, colaborador