O novo aumento da tarifa de energia da Copel vem em péssima hora para o agronegócio paranaense.

A opinião é do diretor executivo da Associação Brasileira de Produtores de Proteína Animal, Ricardo Santin. A energia é o insumo básico para praticamente toda cadeia do setor produtivo e o aumento vai impactar no aumento dos custos e no produto final.
Ele explicou que no caso dos frigoríficos o problema é ainda maior. Os frigoríficos de médio porte gastam entre R$ 600 mil a R$ 800 mil por mês com energia. Imagine que 17,55% podem representar algo em torno de R$ 150 mil a mais na planilha de custos.
A tarifa de energia elétrica no Paraná vai ser reajustada em 15,32%, na média de todas as classes de consumo, a partir do próximo domingo. O reajuste anual foi autorizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica. Este ano, no Paraná, a energia subiu 51%.